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O WWF-Brasil avaliou positivamente a divulgação, nesta terça-feira, 27 de fevereiro, das principais projeções do estudo “Mudanças Climáticas e seus Efeitos na Biodiversidade Brasileira” pelo Centro de Previsões de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE). Segundo o documento, secas inesperadas, chuvas em excesso, terra onde antes era mar e mar onde antes era terra. O descontrole do clima já é evidente em vários locais do planeta. No Brasil, assim como em várias partes do mundo, ainda é difícil saber quais serão as áreas mais afetadas pelo aquecimento global.

Também considerou o lançamento deste documento pelo governo federal como um marco importante, pois posiciona o Brasil entre as nações que desejam fazer a diferença quando se trata de melhorar a qualidade da vida no planeta. E concluiu que para um país, como o nosso, que possui uma rica biodiversidade como o nosso, é fundamental saber onde os efeitos do aquecimento global serão sentidos para minimizar os impactos e organizar a sociedade para lidar melhor com essas questões.”

De acordo com a pesquisa, a Amazônia deve enfrentar períodos de seca mais prolongados e a temperatura da região pode subir até 8º C. Com isso, a incidência de doenças típicas de ambientes mais quentes como malária, dengue e febre amarela tende a aumentar. No Pantanal, as projeções mostram o clima mais seco e o ecossistema corre o risco de ser descaracterizado e algumas espécies, que hoje são abundantes, podem se tornar raras.

Para que os efeitos das mudanças climáticas sejam minimizados, é preciso que a humanidade diminua a emissão de gases de efeito estufa, principalmente os resultantes da queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. O planeta se aquece porque a capacidade de absorção da Terra é menor que a quantidade de gases lançados no ar. Assim, eles ficam na atmosfera e formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída de radiação solar.

Fonte: WWF-Brasil 

Uma grande ação de mobilização da sociedade brasileira vem sendo feita, pedindo que o Plano Nacional de Energia 2030 mantenha a matriz elétrica do Brasil limpa e aplique técnicas de eficiência energética para diminuir a demanda por eletricidade.

O maior vilão das mudanças climáticas no mundo é o setor de energia, responsável por 37% de todas as emissões de gás carbônico, o que significa 23 bilhões de toneladas de CO por ano, mais de 700 toneladas por segundo.Por enquanto, a matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do planeta. Apesar de o país estar em 4º lugar no ranking mundial dos emissores de gases do efeito estufa, 75% desta poluição vêm do desmatamento e não da produção energética. O Brasil ainda tem servido de exemplo para outros países no que diz respeito às emissões derivadas da queima de combustíveis fósseis.

Esta atual posição brasileira deve ser mantida para que a produção de energia, tão necessária ao desenvolvimento do país, não se torne também uma fonte poluidora com efeitos desastrosos no futuro. Com vento em abundância, muita matéria-prima para produzir biomassa, sol à vontade e enorme potencial para reduzir desperdícios por meio da eficiência energética, o Brasil pode e precisa servir de modelo.

Em setembro de 2006, o WWF-Brasil e parceiros lançaram o estudo Agenda Elétrica Sustentável 2020. A pesquisa indica uma série de medidas que se forem implantadas pelo governo brasileiro devem gerar economia de R$ 33 bilhões em investimentos, geração de oito milhões de empregos, diminuição do desperdício de energia em até 38% da expectativa de demanda e estabilização das emissões dos gases causadores do efeito estufa e vai afastar o fantasma de novos apagões.

Fonte: WWF-Brasil 

Práticas e costumes maléficos muitas vezes se valem da tradição para se perpetuarem impunes e com a aquiescência das pessoas. Tradição nem sempre é coisa boa. Fosse assim, ter-se-ia preservado o costume de comer carne de gente, das tradicionais tribos de canibais.
Semana passada, uma estúpida mania finalmente terminou sendo proibida na Inglaterra. O violento vício de caçar raposas, travestido de esportivo e perpetuado por três séculos – imaginem quantos indefesos bichinhos foram impunemente assassinados… – foi, enfim, proibido.
Não mais adiantaram as desculpas esfarrapadas em defesa de uma prática cultuada até por reis, príncipes, nobres e muita gente rica. Não adiantaram os argumentos de que o esporte sangrento gerava empregos e turismo. Os sofisticados clubes, verdadeiros latifúndios, apesar de terem todo o apoio da nobreza e do governo foram forçados a fechar suas portas, e a partir de agora encontrar outra forma de subsistência que não patrocine o sofrimento e a morte de animais.
Estaria mais do que na hora de os brasileiros reverem seus conceitos em torno do triste e infeliz espetáculo das vaquejadas. A humanidade em todo o planeta tem evoluído bastante em suas reflexões sobre o respeito à natureza, à ecologia, à preservação das espécies e aos direitos dos animais. Aqui no Brasil, as leis ambientais já proíbem claramente qualquer atividade que ofereça maus tratos aos bichos, sejam domesticados ou não.
Lamentavelmente somos o país da impunidade, onde o Ministério Público faz vista grossa porque é obrigado a ser provocado antes de agir em defesa da lei, por mais evidentes que estejam os crimes.Sigamos o exemplo da Inglaterra. Já proibimos briga de galo, pesca de baleia, por que ainda toleramos os nojentos rodeios e vaquejadas? Porque geram dinheiro? Porque são uma tradição? Por que há muitos adeptos sádicos e poderosos? Tudo isso foi por terra na terra das tradições, que é a Grã-Bretanha.
Se o respeito às raposas venceu até os reis, príncipes e lordes, por que o respeito aos touros e vacas não venceria simples e rudes vaqueiros?
Na maioria dos casos, tradição é sinônimo de puro atraso.

Germano Romero 

O segundo aniversário do Protocolo de Quioto, em 16 de fevereiro de 2007, é um marco positivo quando o mundo inteiro está discutindo as mudanças climáticas. O tratado é o único no mundo que estipula reduções obrigatórias de emissões causadoras do efeito estufa e constitui também a base para uma ação global cada vez mais eficaz contra as mudanças climáticas nas próximas décadas. Mas a primeira fase do Protocolo de Quioto termina em 2012 e é necessário que a comunidade global se articule para dar prosseguimento ao acordo e se esforce para evitar o aumento da temperatura do planeta.

É de extrema importância que os países membros da convenção-quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças do Clima cheguem a uma decisão ainda este ano sobre os principais pontos da segunda fase do tratado pós 2012, que são o estabelecimento de metas de redução mais rigorosas para os países desenvolvidos e a inclusão de contribuições na redução de emissões pelos países em desenvolvimento.

É fundamental que os países em desenvolvimento assumam metas voluntárias de redução de acordo com a característica de cada país e contribuam efetivamente para melhorar o clima do planeta. No caso da China e da Índia, o maior problema é a queima de combustíveis fósseis, sobretudo no setor de energia. Já no Brasil, as queimadas oriundas do desmatamento são responsáveis por 75% das emissões brasileiras, o que torna o país o 4º maior poluidor do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Indonésia.

As negociações feitas em torno da segunda fase de Quioto apontam para metas mais rigorosas para os países desenvolvidos, 30% de suas emissões devem ser reduzidas até 2020, considerando como base suas emissões no ano de 1990. Segundo o WWF-Brasil, só por meio deste grande esforço coletivo é que poderemos vislumbrar um aumento de temperatura média do planeta inferior a 2ºC, minimizando os impactos das mudanças do clima nesta e nas futuras gerações.

História do Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto, assinado pela primeira vez há 10 anos, só começou a vigorar em 2005, quando 139 países o ratificaram demonstrando a real intenção da comunidade global de combater o aquecimento global. Hoje, 169 países mais a União Européia estão dentro do tratado. Infelizmente, alguns países que poluem muito, como os Estados Unidos, ainda não ratificaram o Protocolo de Quioto.

Segundo o acordo, os países industrializados que ratificaram o protocolo devem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente 5% abaixo dos níveis de 1990 até 2012. O compromisso conjunto de redução das emissões de gases de efeito estufa soma 5,2%. Cada país tem uma meta diferente dentro da meta global.

Participantes podem reduzir as emissões nacionalmente e/ou podem usar as vantagens dos chamados “mecanismos de flexibilização” (Comércio de Emissões, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Implementação Conjunta), como também usar o carbono absorvido nos chamados “sumidouros”, como florestas e terras agrícolas, para compensar suas necessidades de redução. Punições serão aplicadas aos países que não cumprirem suas metas.

Atualmente o Protocolo de Quioto não prevê qualquer meta obrigatória para países em desenvolvimento. No entanto, os países em desenvolvimento têm a obrigação de calcular seus inventários e desenvolver políticas e medidas que reduzam suas emissões.

Fonte: WWF-Brasil

A preocupação com a minimização dos impactos do aquecimento global levaram a Fundação SOS Mata Atlântica, a SPTuris e a Key Associados a se unirem em uma ação inédita. As emissões de gás carbônico geradas nos quatro dias de desfile das escolas de samba de São Paulo serão compensadas pelo plantio de 1200 árvores nativas em áreas de restauração da Mata Atlântica dentro do Programa Florestas do Futuro da ONG.

A bandeira de 100 m2 da ONG será aberta na sexta-feira, primeiro dia do desfile no Sambódromo, com a participação dos voluntários da instituição. Os cálculos da neutralização de carbono no Carnaval foram feitos pela consultoria Key Associados. Dados sobre consumo de energia elétrica, gás, transporte e lixo produzido pelo evento foram levantados pelos especialistas para chegar ao cálculo aproximado de 670 toneladas de carbono. Saiba como você também pode neutralizar suas emissões de carbono no site www.florestasdofuturo.org.br

Fonte: SOS Mata Atlântica 

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) confirmou hoje que há 90% de certeza de que o homem é o responsável pelas mudanças do clima no planeta. O relatório estima que as temperaturas devem aumentar entre 1,8 e 4,0 graus ainda neste século. Para garantir a qualidade de vida atual, é preciso que o aumento da temperatura média do planeta não ultrapasse 2º C em relação aos níveis pré-industriais, na metade do século XIX. Por isso, é fundamental que todos tomem consciência do problema e façam sua parte!

De acordo com o estudo Planeta Vivo, feito pela rede WWF, a média anual per capita de emissão de CO2 para cada brasileiro é de 1,8 tonelada do gás, caso as emissões provocadas pelo desmatamento de nossas florestas forem desconsideradas. Entretanto, quando o desmatamento é incluído nesse cálculo o Brasil passa a ser o quarto maior poluidor do planeta. Os gases das queimadas oriundas do desmatamento são responsáveis por 75% de todas as emissões nacionais.

Dentro de uma série de atitudes que as pessoas podem tomar para reduzir sua responsabilidade nas mudanças climáticas, estão a compra de eletrodomésticos que consomem menos energia, adoção de aquecimento solar de água ou ainda plantar pelo menos três árvores por ano.Segundo o relatório do IPCC, os efeitos das mudanças climáticas já estão sendo sentidos no mundo. O documento afirma que houve um aumento significativo das chuvas no Brasil e outras partes da América do Sul. Secas mais longas e mais intensas foram observadas em grandes áreas, particularmente na região dos trópicos. Sobre as previsões, há confirmação da probabilidade de os eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas e furacões se tornarem cada vez mais freqüentes. Outra previsão é o derretimento do Pólo Norte até 2100. Isso implicaria em um aumento de 59 centímetros no nível dos oceanos.

A próxima conferência do clima das Nações Unidas será em Bali, em dezembro deste ano. Espera-se que com estes novos dados, que os governos cheguem logo a um acordo sobre a próxima fase do Protocolo de Quioto, pós-2012. Mas, antes disso, a sociedade brasileira deve discutir qual será a contribuição nacional para o próximo período de compromisso. É preciso investir em energias renováveis não convencionais e eficiência energética e estabelecer metas claras para a redução do desmatamento. A contribuição dos países desenvolvidos também deve aumentar. É necessário que todos reduzam suas emissões em 30% até 2020.

O IPCC é vinculado às Nações Unidas e foi criado em 1988 com o objetivo de avaliar as informações científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes para a compreensão da mudança do clima, seus impactos e as opções para mitigação e adaptação. A cada cinco anos, o IPCC lança um relatório baseado na revisão de pesquisas de mais de 2500 cientistas de todo o mundo.

O Painel tem três grupos de trabalho:
• O grupo de trabalho I avalia os aspectos científicos do sistema do clima e da mudança do clima.
• O grupo de trabalho II avalia a vulnerabilidade socioeconômica e dos sistemas naturais em conseqüências da mudança do clima e as opções para se adaptar.
• O grupo de trabalho III avalia opções para limitar emissões de gás da estufa e outras maneiras de acabar com a mudança do clima.

O primeiro relatório foi lançado em 1990, o segundo em 1995 e o terceiro em 2001. O quarto será concluído agora, em 2007.

Fonte: WWF-Brasil

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